Cariacica

Projeto Maria é Mais vai popularizar Lei Maria da Penha - Direitos da Mulher

Direitos da Mulher Projeto Maria é Mais vai popularizar Lei Maria da Penha

Como marca para o 11º aniversário da Lei Maria da Penha, de 7 de agosto de 2006, a Prefeitura de Cariacica lançou o projeto Maria é Mais. De autoria da gerência de Direitos Humanos, por meio da Coordenação dos Direitos da Mulher, o projeto visa a popularização da lei que defende as mulheres da violência sexual, doméstica, psicológica, entre outras.

O Maria é Mais foi lançado no auditório da Escola Estadual Hunney Everest Piovesan, em Santa Fé, para os alunos do ensino médio matutino e vespertino. Na abertura do evento, uma turma apresentou seu trabalho sobre violência contra as mulheres e Raquel Soares Santos, 17 anos, se apresentou tocando uma música da dupla Ana Vitória, emocionando os presentes.

O projeto será levado a outras escolas a partir de 1º de setembro e a programação será divulgada com antecedência. Segundo Bianca Gabriel Moura, a expectativa é contribuir com a diminuição dos números da violência contra a mulher por meio da educação. "Hoje entendemos que o tratamento feito apenas sobre o ato de violência consumado é importante também, mas para mudarmos este cenário é importante ensinarmos nossas crianças e adolescentes a não praticarem a violência. Mostrar o quão grave é e ensinar todos os detalhes da Lei Maria da Penha, como a história por trás da criação da lei, é nosso método", explicou Bianca.

Participaram da cerimônia integrantes de uma equipe da Polícia Militar que trabalha especificamente com os atendimentos à Lei Maria da Penha. a soldado Jussilande Moreira Silva Santos, 26 anos, explicou que hoje são atendidas cerca de 100 mulheres, mas ao longo do ano esse número chega a quase mil. Ela elogiou a iniciativa da Prefeitura de Cariacica.

O vice-prefeito de Cariacica, Nilton Basílio, lembrou que as próprias mulheres, às vezes, não conhecem seus direitos e que é preciso mudar a cultura que prega a mulher como sexo frágil, alvo fácil de violência. "Quanto mais as mulheres de nossa sociedade souberem que possuem os mesmos direitos, e os homens também entenderem isso, teremos cada vez menos casos deste tipo", afirmou.


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