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Governador cobra explicações sobre a duplicação da Eco 101 - BR-101

BR-101 Governador cobra explicações sobre a duplicação da Eco 101


 Desde 2004 com mais de R$ 550 milhões arrecadados de pedágio a concessionária Eco 101 não irá duplicar a BR-101 como previsto no edital de concessão.

O acordo seria de que as obras fossem realizadas até 2023, onde 90% da rodovia fosse duplicada, sendo que até 2018 a concessionária teria de duplicar os trechos com maior volume de tráfego.

Segundo a própria Eco 101, "foi pedido uma repactuação do contrato de concessão para que a duplicação aconteça de forma diferente da prevista", informou.

"As dificuldades afetaram o contrato de tal forma que não há como recuperar o atraso. Na forma como está, não se cumpre", assinalou Roberto Paulo Hanke, diretor superintendente da Eco-101

Diante desse absurdo, a Comissão de Fiscalização da BR-101 no Congresso, formada por deputados federais do Estado, irá pressionar o governo federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para que às obras de duplicação aconteçam como estipulado em contrato.

Segundo o deputado federal Helder Salomão (PT) a comissão vai acionar o Ministério Público Federal para que a concessionária seja investigada e pedirá a convocação de audiência pública entre a Eco 101 e a ANTT, a agência reguladora do contrato.

De acordo com o presidente da comissão o deputado Marcos Vicente (PP) "Não compete à concessionária Eco101 definir se realizará ou não a duplicação da BR-101".

"Estão em curso no Tribunal de Contas da União procedimentos para avaliar a atuação da concessionária, se houve ou não ações administrativas impetradas a fim de atrasar as obras. Além disso, a concessão faz parte de um conjunto de licitações públicas mal elaboradas pelo governo federal" salientou Vicente.

Já o governador do Estado, Paulo Hartung (PMDB), explicou que quer se reunir com a ANTT para encontrar uma solução. "A obrigação de fiscalização é do Governo Federal, mas o governo estadual solicitou a reunião (na ANTT) para encontrar caminhos e buscar uma solução. Essa via é importante para o Espírito Santo e para o Brasil. Parte importante da economia brasileira e muitos passageiros passam por ela. O governador quer uma solução que beneficie os usuários que já pagam pedágios", informou, por nota, a assessoria do Palácio Anchieta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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