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Geração de negócios de mais de R$ 15 milhões - MecShow 2017

MecShow 2017 Geração de negócios de mais de R$ 15 milhões

Mais de 130 reuniões entre 78 pequenas e médias empresas capixabas com sete grandes do setor de petróleo, mineração, siderurgia e celulose do país resultaram na geração de negócios de mais de R$ 15 milhões para os próximos 11 meses.

As projeções são da 8ª edição da Rodada de Negócios, que foi realizada no primeiro dia da MEC SHOW – Feira da Metalmecânica + Inovação Industrial pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae ES) e pelo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (Prodfor).

Para Ana Karla Macabu, analista e gestora de projetos que envolvem os segmentos de energia e metalmecânico do Sebrae ES, por mais um ano o resultado ficou dentro da expectativa e, principalmente, cumpriu com o objetivo: aproximar as pequenas e médias empresas dos grandes players compradores do mercado do Espírito Santo.

As grandes empresas contratantes foram ArcelorMittal, Cesan, Petrobras, BR Distribuidora, Technip, Vale e Fibria. Dentre as demandas, Ana Karla ressaltou que tiveram desde serviços ambientais, transporte de cargas, produtos utilizados na indústria, serviços de usinagem até metalmecânico em geral.

Internacionalização

Seguindo uma dinâmica aplicada nas feiras de negócios em Houston (Estados Unidos), as rodadas realizadas no segundo dia da MEC SHOW 2017 contaram, pela primeira vez, com a presença de contratantes nacionais e internacionais. Foram cerca de 700 encontros entre 70 fornecedoras locais e 10 âncoras do Brasil, Reino Unido, Argentina, Canadá e Colômbia.

O coordenador da Petrosul e da rodada de negócios, Nicolás Honorato, disse que os encontros superaram as expectativas e conseguiram abranger um número maior de participação pelo seu formato: mais de um fornecedor conversa com uma empresa contratante. "Os questionamentos são semelhantes e, ao final, a conversa com a âncora se torna mais rica. O feedback foi bem positivo".

O diretor técnico do Sebrae ES, Benildo Denadai, ressaltou que esse modelo não tem como objetivo inicial o fechamento imediato de negócios entre as locais e as contratantes. "É um processo de conhecimento entre fornecedores para gerar futuros negócios".

Ana Karla Macabu complementou que essa dinâmica, que já vem sendo adotada pelo Sebrae em outros estados brasileiros, aproxima também as empresas fornecedoras entre elas, que podem trocar informações e até mesmo fechar parcerias para projetos.

As empresas compradoras participantes foram B-Port, UK-Dit (Reino Unido), BR Distribuidora, Gapp (Argentina), Petrobras, Prysmian, Forship, Departamento de Energia de Nova Escócia (Canadá), Estaleiro Jurong e Acipet (Colômbia).


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