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No dia do folclore, conheça um pouco da tradição capixaba - (Montanha, ES)

Montanha

No dia do folclore, conheça um pouco da tradição capixaba - Expressão cultural

Expressão cultural No dia do folclore, conheça um pouco da tradição capixaba

Nesta quarta-feira (22) é comemorado o Dia do Folclore e, quanto a isso, o Espírito Santo possui uma identidade cultural peculiar, caracterizada pela diversidade. Sua gente é um encontro de índios, negros, portugueses e imigrantes italianos, alemães, pomeranos, austríacos, espanhóis, holandeses, suíços, poloneses, libaneses, entre outros. Sua cultura popular é a soma do encontro das variadas expressões desses povos, adicionadas às manifestações surgidas ou reinventadas a partir das interfaces aqui estabelecidas.

Com uma cultura que prevalece, o folclore capixaba impressiona turistas oriundos de várias partes do Brasil. A capoeira, o congo, a panela de barro e o alardo fazem parte da composição que torna o Espírito Santo rico nesta mistura que encanta.

Conheça um pouco do folclore do Espírito Santo:

Capoeira
Capoeira, entre outros significados, é luta para os angolenses. Por muito tempo essa foi também, no Brasil, sua principal função, usada como defesa do escravo contra o branco que o perseguia. Mais tarde passou a servir de divertimento (brinquedo) nas reuniões festivas. Com o tempo, perdeu seu caráter de luta, adquirindo uma técnica sistematizada de jogo, chegando a ser motivo para a criação de academias de capoeira, sendo a primeira delas a do mestre Bimba, fundada em Salvador (BA), em 1932.

O conjunto instrumental (berimbau, pandeiros, ganzás, agogôs, adufes, atabaques) acompanha o vocal, possuidor de um repertório de cantigas próprio e/ou emprestado de outras manifestações e conduz o ritmo, apoiando os golpes.

Assim como a música, e ginga, os toques e golpes da capoeira são heranças que sobrevivem, acrescidas de inovações.
Congo
A mais importante manifestação da cultura popular tradicional do Espírito Santo, as Bandas de Congo, hoje com um número expressivo de 65 bandas, tem origem indígena, porém, a partir do século XIX foi registrada a participação dos negros nas "bandas de índios" ocorrendo, assim, a apropriação por empréstimo entre o escravo africano e os índios nativos e com esse sincretismo passou a ter São Benedito como santo de devoção. São consideradas uma manifestação folclórica, por ser um grupo musical de estrutura simplificada, com dançadores e um dirigente (mestre), possui coreografia própria, sem texto dramático, e outras pessoas podem ser incluídas, isto quer dizer: podem participar desta manifestação própria dos capixabas.

As Bandas de Congo têm seu ritmo marcado por tambores e a casaca. A casaca é o instrumento típico das Bandas de Congo do Espírito Santo. É um reco-reco de cabeça esculpida, instrumento musical provavelmente de origem indígena, formado geralmente de um cilindro de madeira, numa das extremidades se esculpe uma cabeça. Os tambores marcam o ritmo forte, e eram, inicialmente de madeira oca, e hoje, são, geralmente de barris. Quando parados, os congueiros se sentam nos tambores e formam um círculo; quando em movimento, os tambores são dependurados por alças apoiados nos ombros.

Danças folclóricas
O Espírito Santo recebeu imigrantes de diversas partes da Europa, principalmente da Alemanha e da Itália que, junto com os portugueses, africanos e indígenas aqui residentes deram os traços principais da cultura capixaba.

Os costumes e tradições do povo europeu estão presentes nas montanhas do interior do Espírito Santo nas danças italianas, pomeranas, alemãs, holandesas e polonesas que resistem ao tempo, são transmitidas de geração em geração e renovam-se. Elas foram incorporadas à cultura popular capixaba e suas apresentações são demonstrações de pura alegria. Muitas danças exigem pares, outras são executadas em roda, às vezes se colocam em fileiras. Embora as danças folclóricas sejam preservadas pela repetição, vão mudando com o tempo, mas os passos básicos e a música são sempre semelhantes ao estilo original.
Alardo
Com o nome de Bate-flechas ou dança das flechas, a expressão folclórica, de intenção religiosa, louva São Sebastião e São João Batista.

O grupo, formado por homens e mulheres, sem número determinado, se apresenta em terreiro, e pode ser integrado também pelos assistentes. Em geral, a roupa é a comum, mas há os que se vestem como índios, com saias de palmito, penachos coloridos, colares de contas, adornos de pena nos braços e tornozelos.

O instrumental se assemelha ao de uma pequena banda musical, mas alguns conjuntos adotam apenas os tambores.

Cada dançador porta duas flechas que servem para embelezar as evoluções e funcionam como marcadoras de ritmo, acompanhando as batidas de pés.

Dia do folclore no Estação Porto
No Dia do Folclore, comemorado nesta quarta-feira (22), a Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim organiza uma atividade especial em comemoração à data. É a 12ª edição do Mercado Literário, que tem como tema o Folclore.

O Mercado será na Estação Porto, nesta quarta-feira (22), das 9 às 21 horas, dentro da programação do projeto "Folclore – Do Povo, pela Escola, para o Povo", da Escola Estadual Gomes Cardim. E traz como convidada a escritora e folclorista capixaba Kátia Bobbio, das 19 às 20 horas. O evento é aberto à comunidade.

Confira a programação  
Mercado Literário 12ª Edição – Folclore
Escritora: Kátia Bobbio, além de programação diversa.
Quando: quarta-feira (22), das 9 às 21 horas. O bate-papo com a escritora será das 19 às 20 horas.
Onde: Estação Porto. Armazém 5, Avenida Getúlio Vargas, Centro.
Mais informações: (27) 3381-6925.

Com informações do Governo do Estado e Secretaria de Cultura (Secult)
 


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