Espírito Santo

Projeto promove a recuperação de nascente na bacia do Rio Doce - Olhos de água

Olhos de água Projeto promove a recuperação de nascente na bacia do Rio Doce

Um grupo de 30 pessoas, entre, agricultores, representantes de conselhos municipais, de associações de agricultores e Poder Legislativo Municipal realizaram no último dia 06 de abril, visita técnica ao Instituto Terra e ao Museu Histórico de Aimorés, em Minas Gerais.

No Instituto Terra, o grupo pôde conhecer na prática o projeto "Olhos de Água", que promove na bacia do Rio Doce, a recuperação de nascente. Conheceram também a história de Aimorés, a história indígena e arqueológica da região, e ainda as exposições Gênesis e Êxodos do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado.

O presidente da Câmara Municipal, João Trancoso e os vereadores, Gecimar Rodrigues e Vera Lúcia Elias, acompanharam o grupo. Em particular, o que chamou mais atenção deles na excursão foi o projeto "Olhos de Água" que se destina a produzir mudas de espécies nativas para recuperar e proteger as nascentes da bacia do Rio Doce em Minas Gerais e no Espírito Santo.

Conta a história que a região de 700 hectares, há 16 anos atrás era completamente coberta por pasto com grandes área degradas, mas hoje, depois de um trabalho de reflorestamento, tornou-se uma região coberta por floresta, trazendo junto com as árvores, a água que voltou através do renascimento de dezenas de nascentes.

Para o vereador Gecimar Rodrigues, a transformação que o projeto promoveu naquela região é um bom exemplo a ser seguido, já que, nos últimos anos passamos a enfrentar problemas sérios de escassez de água que afetaram sensivelmente, o abastecimento humano, a agricultura e pecuária do nosso município e região.

A excursão ao Instituo Terra foi patrocinada pela Prefeitura Municipal e pela empresa Stone Forte Mineração. Uma demonstração que é possível a parceria entre setor público, setor privado e sociedade organizada na busca de soluções de problemas que afetam a todos.

História

O Instituto Terra foi fundado pelo fotografo Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Deluiz Wanick em 1998, no município de Aimorés-MG e trabalha com a recuperação da Mata Atlântica, na proteção de nascentes, na educação ambiental e pesquisa científica, bem como na promoção do desenvolvimento sustentável da região do Vale do Rio Doce.

Antigamente, o local do Instituto era conhecido como fazenda Bulcão, então uma área devastada pela pastagem. Os fundadores do Instituto realizaram um projeto de recuperação ambiental da Mata Atlântica na região que hoje se expande através de várias experiências nos municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo.


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