Mais greve... Ifes decide se acompanha greve nacional nesta quinta (21)
Os professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) realizam assembleia, às 13h30 desta quinta-feira (21), para decidir se irão acompanhar o movimento nacional de greve em instituições federais de ensino. De acordo com o sindicato da categoria, o governo federal não atendeu às exigências firmadas no acordo da greve do ano passado. Esse motivo somado à discussão da reestruturação de carreira e política de expansão das unidades pode desencadear a greve nos campus do Instituto em todo o Estado.
Professores e servidores vão se reunir no Teatro do Ifes, em Vitória. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica do Espírito Santo (Sinasefe) informou que os profissionais decidiram pelo indicativo de greve em assembleia realizada na última sexta-feira (15).
Segundo o coordenador do Sinasefe no Estado, Tiago Camillo, a mobilização é uma "resposta ao descaso do governo federal", que não teria cumprido integralmente os acordos firmados desde a última greve da categoria, que durou 89 dias no final do segundo semestre no ano passado. "A gente está debatendo a condição da educação e do trabalhador, em termos de remuneração, infraestrutura e gestão de escolas".
As questões que não teriam sido cumpridas pelo governo federal, aponta o coordenador do sindicato, seriam a reestruturação da carreira dos docentes e o reajuste salarial dos técnico administrativos. O prazo para o cumprimento do acordo era até maio deste ano. "O governo deu um aumento de 4% para os docentes e não atendeu aos técnicos. Nós queremos o reajuste de 22% e a reestruturação de carreira", explica Camillo.
A categoria também quer discutir com o governo federal a "política qualificada de expansão" dos institutos federais e a democratização das relações de trabalho. "Muitas escolas estão sendo contruídas e ficando pela metade. Precisamos discutir isso", ressalta Camillo.
Caso os professores e técnicos administrativos decidam pela deflagração da greve, mais de 9 mil alunos podem ficar sem aulas. A greve deve começar após o prazo legal de 72 horas após a deflagração.
Segundo o sindicato que representa tanto os professores quanto os servidores, atualmente no Brasil cerca de 150 campus de institutos federais estão em greve, além de 50 universidades federais.
Greve durou 89 dias em 2011
No ano passado, os servidores que aderiram à greve exigiam melhores condições de trabalho, concurso para professores habilitados, reajuste emergencial de salários de 14,67%, previsão de reajuste na Lei das Diretrizes Orçamentárias para 2012 e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. Os trabalhadores do Espírito Santo reinvindicavam também auxílio transporte para professores que atuam fora do município de moradia e gestão democrática.
No Espírito Santo há 17 campus do Ifes*
13 unidades funcionam no interior do Estado;
4 unidades funcionam na Grande Vitória;
Uma unidade está em construção em Santa Maria de Jetibá.
*Dados informados pelo Sinasefe
Professores e servidores vão se reunir no Teatro do Ifes, em Vitória. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica do Espírito Santo (Sinasefe) informou que os profissionais decidiram pelo indicativo de greve em assembleia realizada na última sexta-feira (15).
Segundo o coordenador do Sinasefe no Estado, Tiago Camillo, a mobilização é uma "resposta ao descaso do governo federal", que não teria cumprido integralmente os acordos firmados desde a última greve da categoria, que durou 89 dias no final do segundo semestre no ano passado. "A gente está debatendo a condição da educação e do trabalhador, em termos de remuneração, infraestrutura e gestão de escolas".
As questões que não teriam sido cumpridas pelo governo federal, aponta o coordenador do sindicato, seriam a reestruturação da carreira dos docentes e o reajuste salarial dos técnico administrativos. O prazo para o cumprimento do acordo era até maio deste ano. "O governo deu um aumento de 4% para os docentes e não atendeu aos técnicos. Nós queremos o reajuste de 22% e a reestruturação de carreira", explica Camillo.
A categoria também quer discutir com o governo federal a "política qualificada de expansão" dos institutos federais e a democratização das relações de trabalho. "Muitas escolas estão sendo contruídas e ficando pela metade. Precisamos discutir isso", ressalta Camillo.
Caso os professores e técnicos administrativos decidam pela deflagração da greve, mais de 9 mil alunos podem ficar sem aulas. A greve deve começar após o prazo legal de 72 horas após a deflagração.
Segundo o sindicato que representa tanto os professores quanto os servidores, atualmente no Brasil cerca de 150 campus de institutos federais estão em greve, além de 50 universidades federais.
Greve durou 89 dias em 2011
No ano passado, os servidores que aderiram à greve exigiam melhores condições de trabalho, concurso para professores habilitados, reajuste emergencial de salários de 14,67%, previsão de reajuste na Lei das Diretrizes Orçamentárias para 2012 e a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. Os trabalhadores do Espírito Santo reinvindicavam também auxílio transporte para professores que atuam fora do município de moradia e gestão democrática.
No Espírito Santo há 17 campus do Ifes*
13 unidades funcionam no interior do Estado;
4 unidades funcionam na Grande Vitória;
Uma unidade está em construção em Santa Maria de Jetibá.
*Dados informados pelo Sinasefe
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