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Cacau Lorenzoni diz que volta à Assembleia mais experiente - (Marechal Floriano, ES)

Marechal Floriano

Cacau Lorenzoni diz que volta à Assembleia mais experiente - Retorno na Ales

Retorno na Ales Cacau Lorenzoni diz que volta à Assembleia mais experiente

Ex-deputado estadual Cacau Lorenzoni (PP)

Um dia após saber que pode ocupar a cadeira de deputado estadual no lugar de Nilton Baiano (PP), o ex-deputado estadual Cacau Lorenzoni (PP) afirmou que voltará para a Assembleia Legislativa mais experiente.

Ele declarou que lamenta o fato de assumir o cargo às custas da perda da candidatura de Baiano, porém pretende continuar o trabalho de "crescimento do Estado".

"Eu estava viajando. Quando cheguei, na quinta-feira(31), recebi com surpresa essa notícia. Eu lamento voltar nessas circunstâncias, mas vou cumprir o papel do nosso partido, de base aliada do governo, para contribuir para o desenvolvimento do Espírito Santo", frisou.

Cacau acrescentou que a população da Região Serrana do Estado será beneficiada com a decisão da Justiça, já que na atual composição da Casa não há um representante da localidade. O ex-deputado estadual está aguardando a Assembleia Legislativa ser notificada para se inteirar sobre os trâmites e então assumir o cargo.

Cacau Lorenzoni foi prefeito de Marechal Floriano por dois mandatos. De 2007 a 2010, foi deputado estadual e corregedor-geral da Casa.

Na época, os demais parlamentares mudaram o regimento interno para garantir a sua reeleição no comando do órgão de investigação interna devido ao perfil calado de Cacau.

Ao ser reeleito corregedor, ele afirmou: "Não acho certo deputado julgar deputado. Quem deve julgar é a Justiça", disse.

Atualmente, a esposa de Cacau, Eliane Lorenzoni, é a prefeita de Marechal Floriano. Nos bastidores, ainda havia dúvidas se ela renunciaria o cargo para permitir a candidatura do marido.

Com a expectativa de voltar ao Legislativo, ele disse que Eliane será candidata à reeleição no município. Cacau garantiu que a decisão já havia sido tomada antes da possibilidade de voltar à Assembleia.

Processo

O Ministério Público Federal informou que o procurador Carlos Mazzoco, que atua na ação de improbidade sentenciada, ainda não comunicou os fatos à Assembleia Legislativa. A medida será tomada nos próximos dias.

O advogado de Baiano, Francisco Boturão, disse que está estudando o caso e vai recorrer da decisão do juiz da 4ª Vara Federal Cível, Francisco Basílio, que rejeitou a petição de "exceção de incompetência absoluta".

Boturão alegou que o MPF omitiu um documento do Tribunal de Contas da União (TCU) que comprovaria que não há recurso federal envolvido.
Entenda a perda do cargo

Denúncia

A denúncia do Ministério Público Federal se refere a irregularidades na contratação, sem licitação, da empresa Blokos para fazer a 3ª etapa do Hospital Infantil de Vila Velha, por R$ 10 milhões, em 2002. Nilton Baiano era o secretário estadual da Saúde.

Condenação

Acusado de improbidade administrativa, Nilton Baiano foi condenado pela Justiça Federal a perder o cargo público, a ter os direitos políticos suspensos por oito anos, a ressarcir R$ 551,4 mil corrigidos aos cofres da União e pagar multa de R$ 1,1 milhão.

Sentença

Como o recurso não foi protocolado no prazo, que venceu no dia 13 de abril, a sentença transitou em julgado e já pode ser executada. O juiz aguarda manifestação do Ministério Público para executar sentença.

Zé Carlos: prazo na Assembleia

Encerrou ontem o prazo para o procurador-geral da Assembleia Legislativa fazer análise jurídica e dar o parecer sobre a perda de mandato do deputado estadual José Carlos Elias (PTB).

O documento será enviado para o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), na próxima segunda-feira. Ele então convocará a Mesa Diretora para avaliação do parecer. A partir de segunda, Zé Carlos Elias tem oito dias para apresentar a sua defesa.

O deputado estadual pediu ao Tribunal de Justiça (TJES) a suspensão da decisão da Comarca de Linhares, que executou sentença que prevê a perda do cargo público dele, por não pagar a taxa de R$ 131,97.

Caso a Justiça decida manter a sentença, a Mesa Diretora define os procedimentos legais para a substituição do deputado.


Com informações do G1-ES


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