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Serra: vereadores ignoram o povo e mantém aumento R$ 9,2 mil - (Colatina, ES)

Colatina

Serra: vereadores ignoram o povo, derrubam veto  e mantém o aumento  R$ 9,2 mil - Aumento Indevido

Aumento Indevido Serra: vereadores ignoram o povo, derrubam veto e mantém o aumento R$ 9,2 mil

Vereadores da Serra durante a votação do aumento dos salários


Os vereadores derrubaram por 10 votos a seis o veto do prefeito Sérgio Vidigal (PDT) ao projeto que reajusta em 61% o salário dos parlamentares.

 

 



"Até outubro os eleitores já esqueceram do aumento", afirma vereador


A partir de 2013, a remuneração saltará de R$ 5,7 mil para R$ 9,2 mil, valor aprovado na sessão do último dia 24 e que foi vetado pelo Executivo.

A votação ocorreu em regime especial. Ou seja, o veto foi lido e apreciado na mesma sessão, rapidamente. O presidente da Casa, Raul Cezar Nunes (PDT), foi um dos que votou para derrubar o veto. Ao final da sessão, saiu pela porta de trás e não falou com a imprensa. Mesma atitude tomada pelos demais parlamentares.

Vereador Raul Cézar Nunes, presidente da Câmara da Serra. Foto: Edson Chagas
Em entrevista na semana passada, o presidente havia defendido o salário de R$ 9,2 mil dizendo ser este um "valor justo" pelo trabalho desempenhado.

Os parlamentares realizam duas sessões por semana e, além do subsídio, têm carro com ar-condicionado, 250 litros de combustível por mês, fotocópias e 15 assessores.

Do grupo a favor do reajuste, o único a falar com a reportagem foi o polêmico Aloísio Santana (PSDC) – que já havia declarado que a culpa pelo aumento era da população, que vende seu voto. Ele ontem afirmou que o "veto do prefeito é totalmente inconstitucional" e justificou que tem a característica "de não mudar de posição".

Durante a sessão, Aloísio pediu aos colegas que votassem contra o Executivo. Na última quarta-feira, ele havia prometido apresentar projeto para que vereadores da Serra não recebessem salário.

Já Ceí de Tropical (PTdoB) afirmou em plenário que derrubou o veto porque o reajuste foi estabelecido pela inflação dos últimos quatro anos em que os parlamentares ficaram sem aumento. Segundo ele, o reajuste deve ser calculado a partir dos R$ 7,4 mil que recebiam anteriormente mas que, por liminar, foi suspenso pela Justiça.
Tendo mudado de posição, Guto Lorenzoni (PP) apresentou termo de compromisso de que irá devolver a diferença salarial aos cofres públicos. Por outro lado, em votação unânime, os vereadores mantiveram o veto ao projeto que aumentava o salário do prefeito, vice e secretários.

Enquanto isso, Estado dá 4,5% para servidor

Os servidores do Poder Executivo do Estado vão receber um reajuste de 4,5%. A decisão foi anunciada ontem à tarde. O reajuste é para todas as categorias e vai beneficiar 88.549 servidores, entre ativos (efetivos, comissionados e contratados em designação temporária) e aposentados.

O aumento virá disponível na folha do mês de abril, na data do pagamento – próximo dia 27 – e representará um acréscimo de R$ 150 milhões na folha de pagamento do Executivo Estadual.

Segundo o Estado, esse percentual é "compatível com o orçamento, garante o equilíbrio financeiro e respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal." Esses três critérios seriam os levados em consideração pelo governo para a concessão do aumento pelo Estado.

O reajuste de 2012 é menor do que o concedido no ano passado, quando os servidores receberam 5,5% de aumento. No ano anterior, o governo concedeu os mesmos 4,5% para todo o funcionalismo.

O projeto que prevê reajuste será encaminhado para a Assembleia. (Elton Lyrio e Maurílio Mendonça)

Em Colatina, salário de R$ 7 mil para vereador

Vereadores de Colatina votaram aumento de quase 100% em regime de urgência na sessão ordinária de ontem. Os salários saltaram de R$ 3.550 para R$ 7 mil. Foram quatro votos contra cinco, já que o presidente da Casa não vota e o parlamentar Jorge Guimarães (PMDB) não estava na hora da votação.

O presidente Olmir Castiglioni (PSDB) justifica que os vereadores não recebiam aumento há 12 anos. “Reajuste é diferente de aumento”. O novo valor passa a valer a partir de 2013. O projeto será encaminhado ao Executivo, que pode ou não vetar o aumento.
Hélio Leal (PDT), Erivaldo Leite (PMN), Marlúcio do Nascimento (PSB), Wady Jarjura (PT) e Luís Antônio Wultikaski (PT) foram a favor do aumento. (Viviane Carneiro)

Vidigal lamenta derrubada do veto

O prefeito Sérgio Vidigal enviou nota dizendo lamentar que o seu veto tenha sido derrubado, “pois tal reajuste (dos vereadores) não está em conformidade com as expectativas da sociedade”. O salário do prefeito não aumentou.

A votação

Quem votou contra o aumento

Desde o momento inicial
Bruno Lamas (PSB)
Lourencia Riani (PT)
Sandra Gomes (PSDC)
Desde o momento inicialBruno Lamas (PSB)Lourencia Riani (PT)Sandra Gomes (PSDC)
Mudaram de posição

Guto Lorenzoni (PP)
Jamir Malini (PTN)
João Luiz Teixeira (PDT)

Guto Lorenzoni (PP) Jamir Malini (PTN) João Luiz Teixeira (PDT)

 

QUEM VOTOU A FAVOR DO AUMENTO


DERRUBARAM O VETO
  • Aldair Xavier (PTB)
  • Aloísio Santana (PSDC)
  • Antônio Boy do INSS (PSB)
  • Ceí de Tropical (PTdoB)
  • David Duarte Fernando (PDT)
  • Dório Pantanal (PMDB)
  • Ericson Duarte (PDT)
  • Marcos Tongo (PTdoB)
  • Neidia Maura (PR)
  • Raul Cezar Nunes (PDT)

Auredir Pimentel faltou à sessão de ontem.

Com informações do G1-ES


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