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Presos 2 vereadores suspeitos de improbidade administrativa - (São Mateus, ES)

São Mateus

Presos dois vereadores de Nova Venécia suspeitos de improbidade administrativa - FRAUDES

FRAUDES Presos dois vereadores de Nova Venécia suspeitos de improbidade administrativa

Josué de Sá Rodrigues (PDT) e Geraldo Pedro de Souza (PMDB)

A decisão foi assinada pelo juiz Paulo Moisés de Souza Gagno, da Vara Criminal de Nova Venécia

Alvos de investigação por improbidade administrativa, os vereadores Josué de Sá Rodrigues (PDT) e Geraldo Pedro de Souza (PMDB), da Câmara Municipal de Nova Venécia, foram presos na noite desta quinta-feira (08) pela Polícia Militar, que cumpria mandados de prisão preventiva. A decisão foi assinada pelo juiz Paulo Moisés de Souza Gagno, da Vara Criminal de Nova Venécia.

Eles foram levados para o Centro de Detenção Provisória de São Mateus e para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) também de São Mateus.

Os dois parlamentares foram afastados das suas funções para garantir o bom andamento das apurações sobre a suspeita de improbidade adminstrativa, na manhã de quinta-feira. A decisão do afastamento foi assinada pelo juiz Maxon Wander Monteiro, da comarca veneciana.

Na interpretação do juiz, que tomou a decisão respaldado em parecer do Ministério Público Estadual, os dois vereadores teriam forjado um documento público, produzindo uma errata, visando ao próprio favorecimento.

Segundo denúncia, Josué foi designado por Geraldo, presidente da Câmara na época, em 2009, para exercer funções na Procuradoria Jurídica do Legislativo Municipal, mas ele não comparecia regularmente ao serviço, mesmo recebendo salário. Para tentar se livrar da acusação, os vereadores teriam confeccionado a errata, corrigindo a portaria que nomeou Josué para exercer função na Procuradoria, dando a entender que na realidade ele teria sido designado para o Gabinete da Presidência.

Em depoimento à Justiça, Geraldo denunciou o colega, dizendo que Josué não trabalhou no gabinete e foi ele próprio quem preparou o documento, dizendo que a data devereria ser retroativa a 2009.

O juiz entendeu que os acusados tentaram prejudicar o andamento do processo, criando falsas provas para se verem livres da acusação de improbidade, e afastou os vereadores por 120 dias. Após esse prazo, o juiz poderá suspender ou estender a medida. Os salários dos acusados também ficarão suspensos durante esse período.

Os vereadores envolvidos foram procurados para se manifestarem sobre o afastamento, mas as ligações caíram na caixa postal.

Foto: Divulgação


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