Aborto no Brasil Magno Malta vai protestar contra ministra Eleonora que se diz a favor do aborto
Aborto no Brasil: Magno Malta vai protestar contra ministra Eleonora
Bancada evangélica cobra Dilma e diz que pode haver retaliação nas eleições
Uma semana depois de encabeçar a reação dos evangélicos contra o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o líder do PR, senador Magno Malta (ES), reuniu em seu gabinete parlamentares da bancada evangélica para protestar contra a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
Apesar de não ameaçarem diretamente o governo, os participantes do encontro deixaram claro que poderão retaliar o governo nas eleições municipais, caso a presidente Dilma Rousseff não cumpra o compromisso de campanha de manter inalterada a legislação que proíbe o aborto no País.
Como presidente da Frente da Família, que reúne deputados e senadores, Magno disse que a ministra Eleonora contraria Dilma ao se manifestar favorável à prática do aborto.
O líder do PR se referiu à informação de que Eleonora revelou há oito anos, em depoimento a uma pesquisadora de ciências sociais, que fez um "curso de aborto" na Colômbia após fundar, em 1995, a entidade Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. A reportagem cita que Eleonora divulgou nota afirmando que "nunca esteve na Colômbia".
Mas Magno Malta não gostou da situação. "Ela (Eleonora) acabou de assumir e já deu oportunidade de nos prepararmos para suportar o chumbo grosso que vem por aí", disse o senador.
A Frente da Família, que integra 400 deputados e 70 senadores de várias religiões, divulgará manifestos contra Gilberto Carvalho e contra a ministra Eleonora. Magno Malta apontou o que entende ser o contraste entre o compromisso de Dilma com os religiosos, de não apoiar o aborto, e a participação de Eleonora no comitê da ONU sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres.
Carvalho de frente com bancada
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) se reúne hoje com a bancada evangélica no Congresso. Na tarde de ontem, parlamentares evangélicos e pastores decidiram não reconhecê-lo mais como interlocutor do governo com o segmento.
Uma das atribuições de sua pasta é conversar com movimentos sindicais e igrejas.
No Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, mês passado, Carvalho disse que o Estado deve fazer disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores.
Saída de Mantega é "piada de mau gosto"
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou como "piadas de mau gosto" informações divulgadas em sites na semana passada segundo as quais teria pedido demissão do cargo.
"Acho que são piadas de mau gosto. Não vejo boato nenhum", afirmou o ministro após participar de reunião do Conselho Político do governo, no Palácio do Planalto.
Ontem, depois de afirmar que o Brasil vai crescer em 2012, mesmo "remando contra a correnteza" da economia mundial, o ministro foi indagado por jornalistas se ele, particularmente, continuaria "remando" até o final do governo. "Eu vou continuar remando, sim", disse Guido Mantega.
Após pressões da oposição e até de setores governistas para dar explicações sobre as suspeitas de que o ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, teria recebido propina de fornecedores da instituição e movimentado R$ 25 milhões em paraísos fiscais, o ministro da Fazenda acertou com o Palácio do Planalto que irá dar explicações ao Congresso em março.
A data final para os esclarecimentos ainda não está acertada, mas deve ser ou no dia 13 ou no dia 14 do próximo mês.
Imagem: Reprodução
Colunista: Ivan de Freitas
Uma semana depois de encabeçar a reação dos evangélicos contra o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o líder do PR, senador Magno Malta (ES), reuniu em seu gabinete parlamentares da bancada evangélica para protestar contra a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
Apesar de não ameaçarem diretamente o governo, os participantes do encontro deixaram claro que poderão retaliar o governo nas eleições municipais, caso a presidente Dilma Rousseff não cumpra o compromisso de campanha de manter inalterada a legislação que proíbe o aborto no País.
Como presidente da Frente da Família, que reúne deputados e senadores, Magno disse que a ministra Eleonora contraria Dilma ao se manifestar favorável à prática do aborto.
O líder do PR se referiu à informação de que Eleonora revelou há oito anos, em depoimento a uma pesquisadora de ciências sociais, que fez um "curso de aborto" na Colômbia após fundar, em 1995, a entidade Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. A reportagem cita que Eleonora divulgou nota afirmando que "nunca esteve na Colômbia".
Mas Magno Malta não gostou da situação. "Ela (Eleonora) acabou de assumir e já deu oportunidade de nos prepararmos para suportar o chumbo grosso que vem por aí", disse o senador.
A Frente da Família, que integra 400 deputados e 70 senadores de várias religiões, divulgará manifestos contra Gilberto Carvalho e contra a ministra Eleonora. Magno Malta apontou o que entende ser o contraste entre o compromisso de Dilma com os religiosos, de não apoiar o aborto, e a participação de Eleonora no comitê da ONU sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres.
Carvalho de frente com bancada
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) se reúne hoje com a bancada evangélica no Congresso. Na tarde de ontem, parlamentares evangélicos e pastores decidiram não reconhecê-lo mais como interlocutor do governo com o segmento.
Uma das atribuições de sua pasta é conversar com movimentos sindicais e igrejas.
No Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, mês passado, Carvalho disse que o Estado deve fazer disputa ideológica pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores.
Saída de Mantega é "piada de mau gosto"
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou como "piadas de mau gosto" informações divulgadas em sites na semana passada segundo as quais teria pedido demissão do cargo.
"Acho que são piadas de mau gosto. Não vejo boato nenhum", afirmou o ministro após participar de reunião do Conselho Político do governo, no Palácio do Planalto.
Ontem, depois de afirmar que o Brasil vai crescer em 2012, mesmo "remando contra a correnteza" da economia mundial, o ministro foi indagado por jornalistas se ele, particularmente, continuaria "remando" até o final do governo. "Eu vou continuar remando, sim", disse Guido Mantega.
Após pressões da oposição e até de setores governistas para dar explicações sobre as suspeitas de que o ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, teria recebido propina de fornecedores da instituição e movimentado R$ 25 milhões em paraísos fiscais, o ministro da Fazenda acertou com o Palácio do Planalto que irá dar explicações ao Congresso em março.
A data final para os esclarecimentos ainda não está acertada, mas deve ser ou no dia 13 ou no dia 14 do próximo mês.
Imagem: Reprodução
Colunista: Ivan de Freitas
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