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Sete deputados federais capixabas são pré-candidatos a prefe - (Colatina, ES)

Colatina

Sete deputados federais capixabas são pré-candidatos a prefeito - Colatina

Colatina Sete deputados federais capixabas são pré-candidatos a prefeito

Após terminar 2011 com o alívio de adiar para este ano a votação da lei que redivide o dinheiro do petróleo e do projeto que zera a alíquota de ICMS de importados e implode o sistema Fundap capixaba, a bancada federal começa os trabalhos tendo estas duas “bombas” para desarmar. Trata-se de articulação de bastidores, negociação com o governo federal e ação conjunta com o governo do Estado.

Paralelamente, porém, os 10 deputados e três senadores dividirão atenção com as eleições municipais de outubro, o que afeta a produtividade legislativa. Sete deputados são pré-candidatos: Audifax Barcelos (PSB) na Serra; Camilo Cola (PMDB) em Cachoeiro; César Colnago (PSDB) em Vitória; Jorge Silva (PDT) em São Mateus; Lelo Coimbra (PMDB) em Vitória; Manato (PDT) em Vitória; Paulo Foletto (PSB) em Colatina. Sem contar a ministra Iriny Lopes (PDT), que volta à Câmara até abril, na vaga cedida a Camilo, para concorrer em Vitória.

Mesmo quem não é candidato vai apoiar aliados, mas a fatura pode chegar alta para quem só pensar em eleição, lembra Lelo: “Royalties e Fundap são ameaças de magnitude e quem brincar pagará preço alto. As pessoas estão nos vigiando e têm que nos ver lutando. Como disputar eleição com terra arrasada, perdas concretas?”

Prefeitável quando deputado estadual em 2008, Foletto ressalta ser inevitável o processo eleitoral impactar no parlamento. As campanhas municipais testam a força do parlamentar rumo a novo mandato daqui a dois anos, admite: “A eleição mexe com a nossa vida. Se a gente se ausenta do municípios, sepulta a próxima eleição. Mas não há perdas na Câmara, porque você vai às sessões, toca projetos”.

Para Foletto, porém, royalties e Fundap superam até a agenda eleitoral. “É nossa missão. Não podemos desviar em nenhum momento”. Ele e a deputada Rose de Freitas (PMDB) defendem a coincidência de eleições para todos os cargos. “Você passa um ano produzindo, e no outro tem processo eleitoral. Claro que afeta produtividade”, critica Rose.

Garantindo não perder de vista o foco, Audifax diz que vai continuar presente no plenário e na comissão de Finanças, além de apresentar novos projetos. “Vou produzir. As bancadas estarão todas divididas, mas teremos um ano crucial. A estratégia é esticar para royalties e Fundap não irem a plenário”.

Para Manato, ao governo não interessa votar royalties sem negociação, sob pena de desgaste. O esvaziamento do recesso branco pode retardar votações, avalia. “Tudo que não frutifica até maio é muito difícil de votar, mas temos que continuar.

Prejuízo

“Eleição a cada dois anos traz um enorme prejuízo ao país e às administrações federal, estadual e municipal. Brigo pela coincidência de mandatos eletivos”

Rose de Freitas (PMDB) vice-presidente da Câmara dos deputados

Imagem: Reprodução

Texto: Ivan de Freitas


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